Manter o fluxo de caixa sempre atualizado faz parte dos cuidados financeiros preventivos e hábitos saudáveis para manter a saúde de uma empresa estável.
Com ele é possível acompanhar toda a movimentação financeira da instituição e tomar decisões mais assertivas em relação ao caixa.
Diante da instabilidade econômica que o país vivenciava antes da pandemia, e que se agravou com ela, mais do que nunca é hora de ter um controle rigoroso sobre as entradas e saídas de dinheiro.
Nesse sentido, o fluxo de caixa se tornou uma ferramenta indispensável para ajudar a reduzir custos de maneira inteligente e tomar decisões em relação aos investimentos e necessidades.
Continue lendo o nosso post e saiba efetivamente o que é o fluxo de caixa e como avaliá-lo!
O que é fluxo de caixa e por que é importante acompanhá-lo?
O fluxo de caixa é definido como o registro detalhado e segmentado de toda a movimentação financeira de uma empresa, ou seja, é o controle total de todas as receitas e despesas.
Ele pode ser visualizado e registrado em um período definido, que pode ser semanal, quinzenal, mensal, ou ainda bimestral, dependendo da necessidade da instituição.
Isso quer dizer que o fluxo de caixa é a ferramenta que mostra para onde o dinheiro está indo e de onde está vindo.
Com isso, é possível saber quais são as áreas do seu negócio que têm maior representatividade em relação às despesas e quais são os serviços ou produtos que geram mais vendas.
O ideal é que toda companhia tenha um fluxo de caixa positivo, mas esse resultado nem sempre é possível.
O resultado positivo significa que está entrando mais dinheiro na empresa do que saindo.
Já o negativo implicará em buscas de soluções e recursos para poder cumprir com as despesas.
Como avaliar o fluxo de caixa da sua empresa?
Para entender sobre a avaliação do fluxo de caixa, é preciso conhecer um outro conceito contábil: o capital de giro.
Ele pode ser entendido como a quantidade de dinheiro que a empresa precisa em determinado período para operar regularmente.
Nesse sentido, o fluxo de caixa possibilita uma visão detalhada de elementos essenciais para definir o capital de giro, através do detalhamento de despesas por categorias.
Entre elas, três merecem destaque e atenção:
Atividades operacionais
Todo valor recebido de vendas é considerado uma entrada operacional.
São consideradas saídas operacionais:
- pagamentos aos fornecedores,
- despesas com folhas de pagamento,
- impostos não relacionados a investimentos ou financiamentos,
- amortização de ativos de negócios.
Investimentos
Toda compra ou venda de ativos não relacionados às operações de rotina da empresa é considerada atividade de investimento.
Aqui podemos citar como exemplo a compra ou venda de maquinários e equipamentos, bem como móveis ou imóveis.
O dinheiro investido na compra deve ser registrado como saída e o que entra através de uma venda ou aluguel deve ser classificado como influxo.
Financiamento
Cada parcela do pagamento de um financiamento deve ser efetuada como saída.
Além disso, são consideradas atividades de financiamento:
- ações ou recompra de acionistas,
- pagamentos de empréstimos empresariais,
- distribuição de dividendos.
Para fazer a análise correta do fluxo de caixa é preciso registrar todas as operações financeiras nele, inclusive de despesas gerais de manutenção (como aluguel, energia elétrica e colaboradores) dentro de um período determinado e comparar o saldo inicial com o final, considerando igualmente as receitas.
Se o fluxo de caixa terminar com um valor maior em relação ao período anterior, sua empresa está com um fluxo positivo, caso contrário, está negativo.
Fazer essa avaliação exige conhecimento sobre as finanças e requer controle de todas as informações financeiras, por isso, a melhor opção é contar com um serviço de assessoria especializado.
A Analise.Pro está à disposição para avaliar o fluxo de caixa do seu negócio, ajudar a estruturá-lo, e fazer o assessoramento contábil da sua empresa. Consulte nosso site e saiba como podemos ajudar!