Reserva de emergência: o que é, como fazer e onde investir?

Reserva de emergência: o que é, como fazer e onde investir?

A reserva de emergência é uma poupança guardada ao longo de um tempo para cobrir despesas fixas em caso de possíveis imprevistos. Ela atua como uma espécie de proteção para que situações urgentes (como uma demissão) não interfiram no estilo de vida ou diminuam o poder de compra.

Muitas pessoas, porém, podem ter dúvidas sobre o que é a reserva financeira, como montar uma, onde guardar esse dinheiro e quando usar o valor reservado.

Caso você tenha dúvidas sobre o assunto, vamos te ajudar! Continue a leitura.

Como juntar dinheiro para a reserva de emergência?

Ter o orçamento organizado é fundamental para quem quer juntar a reserva de emergência. Depois disso, é preciso eleger um valor mensal que será destinado exclusivamente ao fundo. Uma sugestão é incluir essa quantia nos gastos fixos do mês, tornando a reserva tão relevante quanto as outras contas.

Para quem está com o orçamento apertado, a dica é passar um pente fino em todos os gastos e cortar aqueles considerados supérfluos. Exemplos disso são as assinaturas de produtos e serviços que, mesmo pouco usados, continuam sendo pagos na fatura do cartão de crédito.

Mas onde devo guardá-la?

Os melhores investimentos para a reserva de emergência são os produtos de liquidez diária. Além de fazer o valor render, eles se caracterizam por deixar o dinheiro disponível para retirada a qualquer momento.

Nesse sentido, os bancos com contas remuneradas podem ser uma opção porque, em geral, oferecem retornos diários de 100% do CDI, sendo que alguns chegam a pagar até mais.

Outra dica é optar por aplicações em CDB, que paga entre 90% e 100% da taxa DI, produtos com baixo risco de crédito e indicados para investidores de perfil conservador. Nesse caso também vale a pena se o produto oferecer liquidez diária.

Com a taxa Selic chegando aos 8,5% ao ano, a poupança passa a entrar no radar de quem está guardando dinheiro. Cálculos mostram que, no cenário atual, a diferença dela para CDBs de bancos grandes é bem pequena, dependendo do tempo em que os recursos ficarão alocados.

Quando usar a reserva de emergência?

A reserva de emergência só deve ser usada para cobrir situações pontuais e que fujam do controle orçamentário, como perda de renda, acometimento por doenças ou outra necessidade que se mostre essencial em um determinado momento.
Para gastos previsíveis, como impostos, matrículas e viagens a lazer não se deve recorrer à quantia de urgência. Esses gastos devem estar incluídos no planejamento fixo.

Estou com dívidas, como reservar?

No caso de pessoas com dívidas em aberto, a recomendação é que se dê preferência ao pagamento dos débitos, pois eles sofrem incidência de juros, o que pode tornar a conta ainda maior.
Também é possível procurar algum tipo de renda extra, seja um trabalho pontual ou a venda de algum item que não esteja em uso.

Agora que você já tem uma ideia sobre o assunto, comece sua reserva de emergência! Se precisar, conte com a AnalisePro.

Fonte: CNN Brasil

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